A segunda montanha mais alta da África, quase na Linha do Equador, é sagrada para o povo kikuyu. Nas moradas do entorno, as portas ficam voltadas para a face da montanha, e as íngremes encostas são usadas para oferendas e cerimônias. Na tradição local, escalar o Monte Quênia, Patrimônio Mundial da Unesco, é mais que um privilégio ou uma experiência: é a conexão com a força inexplicável da natureza e com os antepassados.
Os picos mais altos de Batian (5.199 metros) e Nelion (5.188 metros) só podem ser alcançados por montanhistas com habilidades técnicas, mas o Ponto Lenana (4.985 metros), o terceiro pico mais alto, é o objetivo usual para a maioria dos visitantes da montanha sagrada. Quando as nuvens permitem, as vistas são simplesmente magníficas. Ao longo de milhares de anos, as geleiras esculpiram o Monte Quênia no formato atual, mas agora é o próprio gelo que está desaparecendo, alterando o equilíbrio do ecossistema da região.